Enquanto o mercado brasileiro de aviação sofre com corte de funcionários e fechamento de empresas, a aviação americana já mostra sinais de recuperação e aposta na contratação de pilotos estrangeiros.
A aviação nos Estados Unidos vai aos poucos retomando seu crescimento. Após o pior primeiro semestre de sua história, a aviação americana já projeta plena recuperação dentro dos próximos 2 anos, especialmente com a adoção de todas as medidas de higiene e prevenção que foram implementadas nos voos e com o recente reaquecimento da economia no país. Números oficiais divulgados pelo governo revelam que os EUA já voltaram a crescer 33% em todos os seus setores no ultimo trimestre, e o desemprego, que atingiu o pico de 14% em maio, já foi reduzido para menos de 7% da população.
Enquanto isso, infelizmente o mercado de aviação brasileiro não apresenta sinais de melhorias. Somente em agosto deste ano, cerca de 2.700 pilotos e comissários de bordo foram demitidos pela LATAM, e ainda existe a possibilidade de corte em mais 1,200 funcionários até o fim do ano. Outras companhias, como a Gol, Avianca e Azul também passam por problemas semelhantes devido ao prejuízo causado pelo coronavirus neste que é considerado o pior ano da história da aviação e que já registra um prejuízo superior a 84 bilhões de dólares se somados todos os mercados e companhias aéreas do planeta.
Especialmente neste cenário ainda de incertezas geradas pela pandemia de covid-19 e seus reflexos para as companhias aéreas no Brasil, as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho americano tornam-se ainda mais atraentes para pilotos brasileiros, especialmente aqueles mais bem posicionados em suas carreiras.
“O Brasil é tradicionalmente um país que produz excelentes pilotos de avião e de profissionais das demais áreas técnicas ligadas a aviação. Este perfil do profissional brasileiro de aviação é extremamente desejado nos Estados Unidos, que tem dificuldade em encontrar pilotos, tanto em quantidade como em qualidade no país” – apontou Rodrigo Costa, especialista em investimentos nos EUA e CEO da AG Immigration.
Os Estados Unidos concentram o maior mercado de aviação do mundo. Pilotos de linhas comerciais recebem remunerações que variam de 300 a 400 mil dólares anuais, além de excelentes benefícios de saúde e planos de aposentadoria. Curiosamente, mesmo com este cenário favorável, as companhias aéreas americanas encontram extrema dificuldade para a contratação de pilotos. Em 2019, a Boeing estimou que existe um déficit de 15 mil profissionais no setor de aviação do país, e que serão necessários cerca de 250 mil novos pilotos para suprir esta escassez. São estatísticas preocupantes e que tendem a se agravar na próxima década.
Rodrigo Costa explica ainda os motivos para essa “dificuldade” de arregimentar pilotos nos EUA: “Hoje em dia são poucos os jovens americanos que decidem ingressar na carreira de piloto, principalmente devido aos altos custos acadêmicos e de obtenção de licenças envolvidas. Esta falta de renovação de profissionais ainda é agravada quando levado em conta que cerca de 40% dos pilotos em atividade nos EUA irão se aposentar nos próximos anos. Outro fator que contribuiu para o aumento desse problema foi a ascensão de companhias aéreas asiáticas e do mundo árabe, como a Fly Emirates e a Qatar Airways, que além de oferecerem salários muito acima da média do mercado ainda “seduzem” pilotos estrangeiros com a isenção de diversos impostos. Uma considerável parcela de pilotos americanos ingressou nestas companhias desde o início dos anos 2000, aumentando o déficit da profissão nos EUA”
Sem conseguir gerar uma quantidade interna de pilotos que resolva estes problemas, os Estados Unidos recorrem ao talento de profissionais estrangeiros que queiram contribuir com o mercado de trabalho do país; especialmente aqueles mais experientes, que possuem mais de 2 mil horas de voo. E para incentivar a chegada de pilotos aos EUA, o governo americano classificou esta profissão como de interesse nacional e estratégico do país, flexibilizando o processo de imigração para pilotos estrangeiros.
O visto EB-2 NIW (National Interest Waiver) atende exatamente estes profissionais com experiência destacada e formação acadêmica como piloto. Trata-se de um visto que concede o direito a residência legal e permanente nos EUA, através de um Green Card. Em muitos casos, um piloto estrangeiro pode pleitear o EB-2 NIW sem mesmo precisar de uma oferta de trabalho nos EUA, com base somente em suas qualificações.
“O visto EB-2 NIW é uma forma que o governo americano encontrou para atrair o talento de profissionais estrangeiros bem qualificados para colaborar com o mercado de trabalho americano. E com certeza estes profissionais são muito bem-vindos aqui na América neste cenário de recuperação econômica que o país está vivendo. Muitos dos meus clientes que solicitam o EB-2 NIW são pilotos de avião, e com toda a certeza eles são muito bem recebidos nos Estados Unidos” – declarou o Dr. Felipe Alexandre, advogado sênior de imigração e fundador da AG Immigration.
Quer saber mais sobre a escassez de pilotos nos EUA? Acesse nossa página especial para profissionais de aviação.
Você é um piloto ou conhece alguém que trabalha nesta profissão e tem interesse de residir e trabalhar legalmente nos EUA? Então aproveite porque o departamento jurídico da AG Immigration oferece uma avaliação gratuita de suas possibilidades imigratórias para obtenção de um green card. Entre em contato com nossa equipe para saber mais e começar a realizar o seu sonho americano.
AG Immigration. O seu futuro nos Estados Unidos começa aqui!