EUA facilitam vistos para estudantes e profissionais das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática

O governo americano anunciou nesta sexta-feira (21) que uma série de mudanças em suas políticas imigratórias, destinadas a facilitar a entrada de estudantes estrangeiros e profissionais das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) nos EUA.

“A Administração Biden-Harris acredita que uma das maiores forças da América é a nossa capacidade de atrair talentos globais para fortalecer a nossa economia e competitividade tecnológica, e beneficiar as pessoas e comunidades que trabalham em todo o país”, disse a Casa Branca em comunicado.

A principal novidade é a inclusão de 22 novos cursos na lista de STEM, atualizada pelo Departamento de Segurança Doméstica. A partir de agora, estudantes internacionais dessas áreas poderão trabalhar legalmente nos Estados Unidos durante três anos após a formação – em oposição ao um ano concedido a estudantes de outros cursos.

Os novos campos de atuação são: Bionergia, Ciências Florestais, Produção e Gestão de Recursos Florestais, Design de Tecnologia Centrado em Humanos, Computação na Nuvem, Antrozoologia, Ciência do Clima, Ciência de Sistemas da Terra, Ciência Computacional e Econômica, Geociência Ambiental, Geobiologia, Estudos Ambientais e Geografia, Economia Matemática, Ciência Oceânica/Atmosférica e Econômica, Ciência de Dados, Análises de Negócios (Business Analytics), Visualização de Dados, Análises de Finanças (Financial Analytics), Análise de Dados, Psicologia Industrial e Organizacional e Ciências Sociais, Metodologia de Pesquisa e Métodos Quantitativos.

O Departamento de Segurança Doméstica ainda atualizou o manual de política relacionada ao visto O-1A, destinado a pessoas de habilidades extraordinárias nos campos da ciência, negócios, educação e esporte. Agora, as autoridades de imigração americana também vão reconhecer a elegibilidade para o O-1A, caso atenda-se a certos critérios, por parte de profissionais das áreas de STEM, como PhDs.

A atualização enfatiza que, se um solicitante do O-1A demonstrar que um determinado critério de elegibilidade ao visto não se aplica à sua ocupação, ele poderá apresentar evidências de significância comparável a esse critério.

Ainda de acordo com as novas regras anunciadas pelo governo, o Serviço de Imigração e Cidadania dos EUA (USCIS, na sigla em inglês) vai atualizar a forma como decide sobre as renúncias de interesse nacional para certos imigrantes com habilidades excepcionais. Essas renúncias são regras que definem que uma pessoa, atendendo a critérios específicos, pode peticionar vistos de trabalho para os Estados Unidos sem a necessidade de uma oferta de emprego. Com a nova atualização, a isenção poderá ser usada por pessoas com graus acadêmicos avançados em campos de STEM, além de empresários.

Por fim, o Escritório para Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado americano irá facilitar a formação acadêmica complementar, por períodos de até 36 meses, para estudantes de graduação e pós-graduação em áreas STEM que estejam nos EUA sob o visto J-1.

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