Mesmo com cenário incerto, desemprego nos EUA caiu para 11,1% em junho, e criação de vagas chegou a 2,700 milhões.
Junho de 2020 registrou o maior aumento no número de postos de trabalho nos EUA em muito anos; simplesmente a melhor marca obtida desde 1939. Ao todo foram preenchidas 2,700 milhões de vagas.
Estes números mostram que a economia americana já dá sinais claros de recuperação plena, mesmo com toda a incerteza ainda gerada pela pandemia do Covid-19, e que levou milhões de trabalhadores ao desemprego.
A retomada recorde dos postos de trabalho em junho deve-se principalmente a reabertura de grande parte do comércio no país, como restaurantes, lojas, salões e uma série de outras organizações que se encontravam impossibilitadas de abrirem suas portas. Com esta retomada, automaticamente muitos funcionários que haviam sido demitidos foram recontratados.
Mas não é só de recontratações que vive o mercado de trabalho americano. As consequências do coronavírus já fizeram com que o próprio governo americano incentivasse a criação de novos postos de trabalho no país, especialmente na área de saúde, além de vagas para engenheiros e profissionais de TI, que são profissões essenciais especialmente neste momento de predomínio de trabalho home office, atraindo inclusive o interesse de profissionais estrangeiros que querem residir e morar nos EUA.
Outro fator decisivo nesta retomada de crescimento está relacionado a medidas do governo federal, que concedeu empréstimos especiais e, em muitos casos, “injetou” dinheiro em muitas empresas que encontravam-se em risco de falência. Diversas dívidas de pequenos, médios e até mesmo grandes empresários também foram suavizadas ou, em alguns casos, perdoadas. Com a sobrevivência de seus negócios garantida pelo menos por mais algum tempo, muitos empregadores voltaram a contratar.
Além disso, com o aumento dos postos de trabalho, consequentemente houve uma diminuição significativa da taxa de desemprego nos Estados Unidos, que recuou 11,1%, segundo dados do Departamento do Trabalho americano divulgados em junho. O pior patamar de desemprego desde o final da Segunda Guerra Mundial havia sido registrado em abril, com alarmantes 14,7%.
Apesar do otimismo até certo ponto inesperado do mercado, as previsões para os próximos meses irão depender do quadro de pandemia nos EUA. Nas duas primeiras semanas de julho, vários Estados americanos voltaram a reduzir ou interromper a reabertura de negócios considerados não essenciais, como restaurantes, bares, academias entre outros, como forma de combater a disseminação do Covid-19, que voltou a se intensificar, especialmente na Florida, que ultrapassou Nova Iorque como epicentro da pandemia nos EUA.
Historicamente os EUA já enfrentaram grandes crises mundiais, sendo a mais famosa delas a da quebra da Bolsa, em 1929. Em todas as vezes que lidou com situações adversas, como a atual, o país sempre se recuperou mais rápido que o previsto. Os EUA sabem como lidar com esse tipo de situação, e devido a sua forte estrutura econômica e social, certamente continuará sendo a Terra das Oportunidades.
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