O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a entrada de 125 mil refugiados nos EUA ao longo do ano fiscal de 2023. Com isso, a Casa Branca repete a meta que havia sido definida para 2022, posicionando a atual administração no sentido de favorecer a imigração de estrangeiros para os Estados Unidos.
De acordo com o anúncio do governo, as 125 mil vagas disponíveis para o ano fiscal de 2023 – que começou em 1º de outubro deste ano e vai até 30 de setembro do ano que vem – serão distribuídas da seguinte maneira:
- 40 mil para refugiados da África;
- 35 mil para o Oriente Próximo e Sul da Ásia;
- 15 mil para o Leste Asiático;
- 15 mil para Europa e Ásia Central;
- 15 mil para a América Latina e o Caribe; e
- 5 mil de reserva não-alocada
De acordo com o Departamento de Estado, a Lei de Imigração e Nacionalidade (INA) dos EUA determina que um refugiado é um estrangeiro que, em geral, sofreu perseguições passadas ou tem um medo bem fundamentado de sofrer perseguição por causa de raça, religião, nacionalidade, pertença a um determinado grupo social ou opinião política. Indivíduos que atendam a essa definição podem ser considerados para o status de refugiado se estiverem fora dos Estados Unidos, ou para o status de asilo, se já estiverem dentro do país.
Refugiados nos EUA em 2022
Os EUA acolheram cerca de 25,4 mil refugiados no país no ano fiscal americano de 2022, permitindo a entrada, portanto, de apenas 20% dos 125 mil refugiados anunciados por Biden no começo do ano. Com isso, os EUA mostram que estão com dificuldade para receber refugiados, sobretudo em um momento de crise humanitária global, especialmente em países como Ucrânia, Afeganistão, Nicarágua e Venezuela.
Assim que assumiu o governo dos EUA, Biden anunciou que, para 2021, alocaria 62,5 mil vagas no sistema de refúgio do país. No entanto, permitiu a entrada de apenas 11.411 refugiados naquele ano (11% do total). Agora, em 2022, ficou novamente aquém do prometido. A razão, segundo oficiais do governo ouvidos pela rede de televisão CBS, é a pandemia de Covid-19 e a dificuldade de reerguer o sistema de refugiados dos EUA após sua “destruição” pelo ex-presidente Donald Trump, que adotava política anti-imigração. Com o Trump, a média anual de vagas para refugiados era de apenas 5 mil.
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