Patentes obtidas por imigrantes nos EUA
Um estudo da Universidade de Stanford revelou que os imigrantes respondem por 23% de todas as patentes registradas nos EUA, reforçando o papel inovador e as contribuições econômicas dessa população na sociedade americana.
A equipe de pesquisadores – liderada pela economista Rebecca Diamond – analisaram cerca de 880 mil patentes de invenções registradas entre 1990 e 2016. Eles descobriram que os imigrantes fizeram uma grande contribuição à inovação nos EUA: são 16% dos inventores e respondem por 23% das patentes emitidas ao longo do período estudado.
“Os imigrantes altamente qualificados que temos nos EUA são incrivelmente produtivos e inovadores, e estão contribuindo desproporcionalmente para a inovação em nossa sociedade”, afirmou Rebecca, que é professora de economia da Escola de Negócios de Stanford, em comunicado publicado no site da instituição.
De acordo com o estudo, a proporção de patentes produzidas pelos imigrantes foi ligeiramente maior do que os 23% quando os cientistas consideraram, em vez da quantidade total de patentes concedidas, o número de citações que cada patente recebeu nos três anos seguintes à concessão – uma medida que mostra a qualidade e a utilidade das patentes.
“Além disso, os imigrantes foram responsáveis por um quarto do valor econômico total das patentes concedidas no período, medido pela reação do mercado de ações às novas patentes”, afirma o estudo.
Os pesquisadores também descobriram que os imigrantes geram patentes em várias áreas, incluindo computação, eletrônicos, produtos químicos e medicina. Eles ainda notaram que, enquanto a média dos inventores atinge o pico de produtividade ao final dos seus 30 anos de idade e início dos 40, os imigrantes saem desse pico de produtividade a uma taxa mais lenta do que os inventores nascidos nos EUA.
A pesquisa de Stanford não é a primeira que mostra os impactos econômicos dos imigrantes nos EUA. Um relatório do Conselho de Imigração Americano que o poder de compra dessa população é de US$ 1,3 trilhão e que, em 2019, eles pagaram um total de US$ 467,5 bilhões em impostos.
Já um trabalho de pesquisa da Fundação Ewing Marion Kauffman, por exemplo, mostrou que os imigrantes são 24,7% mais propensos a empreender nos EUA do que cidadãos nascidos no país. Outro levantamento, publicado em 2019 pela New American Economy, identificou que, das 500 maiores companhias dos EUA, 45% são empresas fundadas por imigrantes ou filhos de imigrantes. Por fim, uma pesquisa da National Foundation for American Policy revelou que mais da metade (55%) das startups dos EUA avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão foram fundadas por imigrantes.
A pesquisa da Universidade de Stanford ainda menciona outros estudos que vão nessa linha, como um que aponta que os imigrantes representam quase um quarto da força de trabalho dos EUA na área de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) e são mais de um quarto também dos vencedores de Nobel dos EUA.
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“O imigrante médio é substancialmente mais produtivo do que a média de inventores nascidos nos EUA”, defendeu Diamond.
A economista acredita que há várias razões potenciais para o desempenho dos imigrantes. Um deles é a fuga de cérebros: “Há provavelmente uma seleção positiva bastante forte em termos dos tipos de pessoas de cada país que acabam como profissionais qualificados com vistos dos EUA”, diz.
Outro fator é a colaboração transfronteiriça. Os pesquisadores observaram que inventores nascidos no exterior são mais propensos a trabalhar com colegas baseados em outros países e citar tecnologias estrangeiras em suas patentes. Além disso, inventores imigrantes são mais propensos a viver em centros de inovação, como o Vale do Silício ou Boston, e a trabalhar em patentes em setores de tecnologia de ponta.
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